terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sem tentativas, só lembranças.



Dez decisões moldam minha vida, despois desse aniversário, a perspectiva mudou muito. Até mesmo sobre coisas que se manteram diferentemente iguais. Mas eu sinto-me consciente apenas sobre cinco delas. Sete maneiras de ir para a faculdade, mesmo que  eu seja notada ou deixada de fora. Ainda são as sete maneiras de ir em frente, sete razões para não visitar sem avisar.

E eu digo, mesmo depois de tanto, eu posso me ver em teus olhos... mesmo que eu saiba que a tua resposta seria "eu posso te ver em minha cama". Não é só amizade, é também romance mas você não gosta de dizer que sim. Nem que não. Permanece fingindo e fugindo. Mesmo que goste de música, se recusa a dançar comigo.

Me sente.
Me cale.
Eu vou me acalmar.
E eu começarei junto com você.

Tá bom. Existe um momento que todos nós falhamos, ou, talvez, muitos. Algumas pessoas levam isso muito bem, ou fingem que levam. Outras descontam tudo isso nelas própias - o que talvez seja nosso caso. Outras, descontam simplesmente nos amigos - o que é o seu caso só. No fim, todo mundo joga o mesmo jogo e se se escolhe não jogar, pira. Acontece que não, não é mais seguro. Nos perdemos nessa de tentar nos perder. Seria o que? Medo de se encontrar? De me encontrar? De perceber que meu devaneio era mais racional que seu coração gelado?

Todo mundo estava bem vestido. Todo mundo estava uma bagunça. E você estava mais presente por estar ausente. Ah, todas as garotas fazem jogos psicológicos - ainda não aprendeu? Quer mesmo permanecer se machucando? Por que não experimentar de tudo? Se você só lembrará de tudo uma vez.


Somos três. O que, na verdade, é apenas um. Eu, você e ele. Nós. O que nos torna tudo. 
E nada.



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