quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Não Fale

 
 
Não falem mais, eu não quero ouvir. Não opinem mais, eu não quero entender. Não contem mais, eu não quero saber. Acabou, entende? Acabou. Me deixa agora. Me deixa entender isso, digerir isso, engolir isso. Se vai ser à seco, não importa. Nunca importou. Nunca importei nada pra você. O que quer agora? Não tenho mais nada a oferecer, não está vendo? Vai embora. Me deixa. Me abandona você também. Me esquece. Siga a sua vida, siga o seu rumo. Não há mais espaço pra mim em sua vida? Ótimo. Na minha também não cabe mais você. Nem você nem ninguém. Não me interessa se saiu, não me interessa se já encontrou outras bocas, outros corpos. Foda-se. Isso mesmo. Isso é pra você mesmo: foda-se. Você e essa sua fase desprezívelmente imatura. Vai. Vai lá curtir 3, 4, 10, mil noites, tardes, dias inteiros.
 
Eu vou fazer o mesmo. Longe, esquecida, distante, abandonada, perdida por você.


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