domingo, 22 de janeiro de 2012

Floresceu




Nasceu. Surgiu. Desabrochou. Apareceu. Bem que ouvi que era como um rio, que deita a relva suavemente. Foi como uma lâmina, deixando minha alma sangrar. Foi fome, uma necessidade de dor sem fim. Hoje é flor que eu mesma plantei. O coração com medo de quebrar, que nunca aprendeu a dançar, foi sonho com medo de acordar. O primeiro que não pode ser pego, tudo que não pode ser mostrado. E minha alma com medo de afundar, pareceu nunca aprende a viver. Foi quando a noite aconteceu, vindo sozinha e com pés cansados de uma estrada muito longa, pensei que tudo era apenas para os sortudos e os fortes. Mas foi então que, no inverno passado, embaixo da neve triste, dormiu a semente que o sol ama e no verão ela se transformou em rosa.

Feliz 2012. Doce.


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